São diversas e diferentes as formas de ser e de viver a experiência de ser negras e negros no Brasil, no entanto pensar em nossa existência tem fundamento a partir de nossas origens, nossas formas de compreensão do mundo e do modo como buscamos transformá-lo coletivamente. Somos herdeiros da força e da coragem de não sucumbir de homens e mulheres, comuns, rainhas e reis, príncipes e princesas cujo destino, transplantado pelo atlântico nos corpos aprisionados, foi soterrado, negado e usurpado. A sina da luta de sobrevivência pode a cada dia transformar sublevação de existência coletiva, dos pequenos ao mais audacioso dos atos. Aliás, viver para nós já é uma audácia, rompantes de desobediência e investimento diário de nos constituirmos e reconstruirmos a história.
Assim, vale pensar nos conhecimentos transplantados e reelaborados da tradição africana para revigorar nossa existência e percepção de mundo na diáspora. A mobilidade de múltiplas visões, a construção continuada da luta e o intercâmbio dos saberes que fazem parte da vivência da realidade-mundo e que confluem para o diverso, o plural e a unicidade de olhares são pontos de partida para realizarmos a próxima edição do África Brasil 2021.
O evento constitui-se do VII ENCONTRO INTERNACIONAL DE LITERATURAS, HISTÓRIAS E CULTURAS AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS; IX COLÓQUIO DE LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA/NEPA/UESPI, VI SALÃO DO LIVRO UNIVERSITÁRIO – SALIU/UESPI; III ENCONTRO INTERNACIONAL DE CULTURAS AFRODESCENDENTES E INDÍGENAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE – UESPI. Nesta edição temos como tema “Narrativas, ancestralidades e outros saberes”, a partir do qual pretendemos retomar as reflexões sobre narrativas literárias e não literárias, tendo como fio condutor de percepção a(s) ancestralidade(s), convocando, em mesma dimensão, o cruzamento dos plurais saberes e sabenças de homens e mulheres negros (as) brasileiros(as). Nos mais variados aspectos de composição e realização das edições anteriores, o África Brasil 2021 propõe e promove socialização das investigações científicas de caráter interdisciplinar.
Frente à crise econômica, social e política, por que temos passado no contexto de pandemia que ainda nos assola e que tem afetado de forma arrasadora as comunidades negras, indígenas, pobres, LGBTQI+ e outros segmentos em estado de subalternidade, a realização deste evento permite-nos refletir sobre como tal realidade afetada a cada um/a de nós e quais formas podemos, a partir do lugar e posição em nos encontramos, demarcar, com semelhante resistência, os passos de transformação que nos é urgente.
Como forma de dar mais um passo de nossa existência dentro e fora da universidade, como estudiosos (as) e pesquisadores (as), o evento propõe momentos de fala mas também de escuta; o momento da socialização, mas também de intervenção na sociedade. Por isso a pergunta reiterante do evento é: de que forma nossas pesquisas, a partir dos lugares sociais que ocupamos, servirá para a construção de novos paradigmas de conhecimento?
Esperamos que todas, todes e todos sintam-se acolhidos/as e convocados/as a fazermos juntos a edição do África Brasil 2021, com a proteção aos orixás Oxalá, Oxanguiã, Oxalufã e Oxum, divindades homenageadas, e que trazem a energia do Axé para fortalecer nossas existências.
Prof. Dr. Feliciano José Bezerra Filho
Profa. Dra. Assunção de Maria Sousa e Silva
Coordenação Geral
18h30min
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CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Escritoras Sónia Sultuane e Deusa d’África (Moçambique) |
08h às 10h
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MESA 01
A ESCRAVIDÃO NEGRA NO PIAUÍ |
08h às 10h
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MESA 04
LITERATURA E EDUCAÇÃO INDÍGENA |
10h às 12h
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MESA 02
HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO |
10h às 12h
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MESA 03
RITOS E ESPIRITUALIDADES DE MATRIZES AFRICANAS |
08h às 10h
Assistir |
MESA 05
CULTURA, LITERATURA E CRÍTICA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA |
08h às 10h
Assistir |
MESA 06
EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES |
10h às 12h
Assistir |
MESA 07
PARTILHA DO SENSÍVEL (Homenagem póstuma à profa. Dra. Rosilda Alves Bezerra (UFPB) |
10h às 12h
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MESA 08
LEVANTES NEGROS |
18h30min
Assistir |
PALESTRA
Por uma filosofia ancestral |
08h às 10h
Assistir |
MESA 09
ATIVISMOS: MULHERES NEGRAS E QUILOMBOLAS NO PIAUÍ |
08h às 10h
Assistir |
MESA 11
NARRATIVAS AFRO-ATLÂNTICAS |
10h às 12h
Assistir |
MESA 10
LITERATURA DE AUTORIA FEMININA NEGRA, ANCESTRALIDADES E LETRAMENTOS |
10h às 12h
Assistir |
MESA 12
A PRESENÇA NEGRA NO AUDIOVISUAL (CINEMA, TELEVISÃO, PROPAGANDA, WEB) |
10h às 12h
Assistir |
MESA 13
NARRATIVAS, GÊNEROS E SEXUALIDADE |
18h30m
Assistir |
PALESTRA DE ENCERRAMENTO
Nenhuma mulher tem o próprio corpo |
PERÍODO DE SUBMISSÃO: 17/11/2021 A 20/01/2022.
ACESSE A ÁREA RESTRITA PARA A SUBMISSÃO DO TRABALHO.
1 - Título em minúsculas, fonte 14, centralizado em negrito;
2 - Nomes do(s) autor(as/es) e abaixo sua instituição entre parênteses;
3 - Minibio do(s) autor(as/es), em nota de rodapé, de aproximadamente 3 linhas;
4 - Fonte no corpo do texto: Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5;
5 - Partes: Considerações iniciais / Introdução, subitens e finalize com Considerações finais / Conclusão e em seguida Referências. (EM WORD)
5.1 - Não enumerar subtemas.
6 - Parágrafo com recuo na página de 2cm;
7 - Referências devem estar incorporadas no corpo do texto e obedecer às seguintes normas: último nome do autor, data da publicação e número de página, como no exemplo (SILVA, 2020, p. 30);
8 - Quando houver notas de rodapé, que estas sejam apenas explicativas;
9 - Citações com menos de 03 linhas: incluir no corpo do texto;
10 - Citações destacadas no corpo do texto, quando forem mais de 03 linhas;
10.1 - Fonte: Tamanho 11; espaçamento simples, sem aspas; com recuo de 4cm, margem esquerda;
10.2 - Gráficos e tabelas deverão ser construídos no Word, BR Office ou assemelhado.
11 - Margens:
12 - Referências completas segundo a normalização da ABNT (NBR 10520 e NBR 6023) - usar, por favor, itálico para títulos de livros, como no exemplo abaixo: título de livros e de periódicos em itálico.
HALL, Stuart (2003). Da Diáspora: Identidades e mediações culturais. Organização de Liv Sovik. Belo Horizonte: Editora UFMG – Brasília: UNESCO.
Periódicos:
ÚLTIMO NOME, Primeiro nome do autor do artigo. Título do artigo. Título da Revista, local de publicação, volume do exemplar, número do exemplar, p. (página inicial e final do artigo), mês, ano de publicação. Disponível em: link. Acesso em: data de acesso.
13 - Cada artigo não exceder 12 páginas (limite máximo) com referência bibliográfica.
Prof. Dr. Natalino da Silva de Oliveira
Instituto Federal- IF-Sudeste MG
natalino.oliveira@ifsudestemg.edu.br
Prof.ª Dr.ª Roberta Maria Ferreira Alves
Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM
roberta.alves@ufvjm.edu.br
RESUMO: Pensamos em ancestralidade como um conjunto de características relativas e herdadas de nossos antepassados. Uma transmissão de componentes genéticos, sociais e culturais que refletem em nossa composição interna e externa. Assim, são responsáveis por moldar a nossa identidade e adequação em nosso próprio tempo como indivíduos e seres humanos. Para o povo africano, o ancestral é importante porque deixa uma herança espiritual sobre a Terra, contribuindo assim, para a evolução da comunidade ao longo de sua existência. Para os povos originários, a ancestralidade possui sabedoria necessária para contribuir com a sociedade, porque a sabedoria dos ancestrais tem muito a contribuir com nosso cotidiano. Nosso simpósio propõe promover debates críticos sobre as marcas da ancestralidade em narrativas, (literárias, cinematográficas, musicais, plásticas), e como a partir dessas marcas, podemos perceber ranhuras na construção de uma identidade. A proposta se estrutura partindo da análise de elementos de ancestralidade africana, afro-brasileira e/ou indígena e da presença destes na literatura. Tomamos como elemento inspirador o conceito de confluências (SANTOS, 2015, p. 89) para relacionar os temas que aqui propomos de forma articulada e rizomática - confluências afroindígenas de natureza ancestral e literatura. O convite é para a formação de um território em que a narratividade possa ser incorporada pelas vozes ancestrais; por vozes que foram negadas, apagadas. Reencantamento, multietnicidade e confluências afroindígenas enquanto estratégias eficazes de resistência e de resgate da memória ancestral.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura afro-brasileira; Literatura Indígena; Ancestralidade; Confluências.
Margareth Torres de Alencar Costa (UESPI / UFPI)
Margarethtorres@cchl.uespi.br
Raimunda Celestina Mendes Da Silva (UEMA / UESPI)
raimundacelestina@cchl.uespi.br
RESUMO: Este simpósio tem o objetivo de propiciar espaço para discussão acadêmica acerca da Literatura, historiografia e escrita de si na literatura Afro ou Afrodescendente. Esses textos literários produzidos a partir de uma perspectiva feminina e ou masculina encontram cada vez mais espaço nas academias ocidentais, evidenciando um processo maior de reflexão sobre a escrita do negro ou dos escritores afrodescendentes na atualidade, embora muito ainda esteja por ser conquistado. Através dessa produção literária, caracterizada por denunciar relações de gênero que, via de regra, coloca o feminino, especialmente as mulheres negras e afras descendentes em situação de subalternidade em relação ao masculino, escritoras encontram espaço para exporem suas próprias experiências de vida, assim como suas visões acerca do mundo que as cerca. Essas narrativas questionam e subvertem consolidados regramentos e construtos sociais de ordem patriarcal, falocêntricos ou heteronormativos que tanto impuseram identidades de gênero às mulheres. Através desse simpósio, busca-se, portanto, aglutinar reflexões sobre a produção literária de escritores e escritoras negros e afrodescendentes, observando temas, conflitos históricos, dramas sociais e processos indenitários representados nessas narrativas e ou metanarrativas. Busca-se ainda perceber a relação desses escritores e escritoras com o mundo da escrita ou da arte de forma mais ampla, percebendo como se colocam frente às implicações sociais, políticas e estéticas de terem se tornado escritoras. Sugerimos as discussões teóricas propostas por: Beauvoir (1980); Butler (2016); Grassi (2001). Spivak (2010), Kilomba (2019), Candau (2018); Castells (1999); Canclini (1997); Chaterjee (1999); Hall (2006) entre outros. Desta forma da reflexão teórica ao estudo de caso, a reflexão política sobre história e memória, cultura e escrita de si em textos literários, que apresentam mulheres e homens negros ou afros descendentes que estiveram além de seu tempo e mudaram a história. As relações entre metrópole e colônia expressadas nas ações de heróis e heroínas que, mesmo marginalizados, lutaram para construir sua identidade e fizeram história em meio a lutas sociais e disputas no papel destas mulheres e personagens historiográficas que não podem deixar de ser lembrados, não obstante os esforços para que fossem esquecidos.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura; historiografia; Escrita de si; Afro e afrodescendência.
Prof. Dr. Francisco Antonio de Vasconcelos (UESPI)
franciscoantonio_vasconcelos@yahoo.com.br
Profa. Dra. Stélia Rosa Muianga (Universidade Pedagógica - Moçambique)
Prof. Ms. Jacques Kwangala Mboma (doutorando-UERJ)
RESUMO: Este simpósio tem por objetivo principal chamar a atenção para o pensamento filosófico em desenvolvimento seja no continente africano seja fora de lá – um trabalho que parece se fortalecer cada vez mais, envolvendo sempre um número maior de intelectuais – a respeito da África. Compreender a África, implica em procurar entender as conexões que ligam o passado, o presente e o futuro desse imenso e, extremamente, complexo continente. Certamente, vivemos um momento histórico, marcado por mudanças significativas, no qual fica cada vez mais nítido que vários projetos postos pela modernidade ou se apresentaram irrealizáveis (ao menos até agora) ou nocivos ao homem e à natureza. Situado neste cenário e convertido em objeto de interesse dos filósofos contemporâneos talvez o continente africano possa indicar o caminho (em parte vislumbrado pelo pensamento moderno ocidental) para a superação de velhos problemas enfrentados pelo homem que impedem, por um lado, o desabrochar pleno de sua humanidade e, por outro lado, uma necessária interação harmoniosa com a natureza. Nesse sentido, articular Tradição e modernidade africanas é uma exigência. Assim, serão aceitas contribuições oriundas de pesquisas filosóficas nos diversos campos da Filosofia, por exemplo, metafísica, política cultura, ética, direito, religião, linguagem, educação, história, dentre outros. Serão aceitos trabalhos frutos de pesquisas já concluídas ou em andamento.
PALAVRAS-CHAVE: Continente africano; Tradição; Modernidade; Filosofia.
Profª Drª Régia Agostinho (Universidade Federal do Maranhão-UFMA)
ruaformosa@hotmail.com
Profª Drª Raffaella Fernandez (Universidade de Integração Latino-Americana-UNILA)
raffaellafernandez@yahoo.com.br
RESUMO: A proposta deste simpósio temático é estabelecer um diálogo entre a História e a Literatura africana e negro-brasileira, abordando obras e autores (as) que versem sobre a temática. Assim sendo, temas norteadores como a escravidão dos africanos(as) e pós-abolição e seus descendentes, estratégias de resistências, paradigma colonial dor/luta, a condição da diáspora negra, diálogo entre ficção e realidade, a experiência pessoal e coletiva do autor(a) negro(a) e seus descendentes, possibilitando seu pertencimento e autorreconhecimento no meio social, além do processo dinâmico de desconstrução e reconstrução de memórias e identidades afrodescendentes, dentre outros que poderão ampliar a discussão do simpósio. Os textos se delineiam a partir de diferentes modos de construções textuais, que são apresentados sob múltiplas formas, em diferentes momentos, que vão desde meados do século XIX à literatura negra contemporânea de diversas regiões do país, pois é ao longo dos tempos que a literatura afro-brasileira ou negro-brasileira (CUTI) vai se constituindo e se reafirmando, a partir da descoberta de textos que apresentam o(a) negro(a) com um olhar positivo, com uma atitude compromissada com a sua própria história e nova interpretação de seus países. O simpósio também receberá estudos sobre a literatura africana que versem sobre a temática da ancestralidade, diáspora, pertencimento entre outros.
PALAVRAS-CHAVE: História; Literatura africana e negro-brasileira; Intérpretes; Pensamento Social.
Lílian Paula Serra e Deus (UNILAB)
lilianedeus@gmail.com
Wellington Marçal de Carvalho (UFMG)
marcalwellington@yahoo.com.br
RESUMO: O colonialismo ancorou-se na lógica racista que operou sobre experiências, subjetividades e sociedades culminando na ideia de modernidade gestada a partir da produção de poder capitalista e racializado. Anibal Quijano (2010), com o olhar voltado para as experiências da América Latina, aponta a colonialidade como fundante de uma produção racializada do mundo, no qual “o padrão mundial do poder capitalista” inaugura a modernidade e se estabelece como base das relações de exploração. Nesse sentido, pensar a literatura de espaços colonizados, é pensar, sobretudo, a rasura de uma configuração estrutural racista, deslocando-se, de alguma maneira, a razão colonial. A partir do conceito de colonialidade de poder, de Aníbal Quijano, a intelectual argentina Maíra Lugones traz a perspectiva de colonialidade dos gêneros, problematizando as discussões acerca das questões de gênero. Pautando-se nessas perspectivas, este simpósio propõe análises que corroborem as proposições acerca das ‘colonialidades’, a partir do olhar para a literatura LGBTQIA+, literatura indígena, literatura afro-brasileira e demais vozes marginalizadas, que insurgem rasurando a lógica de uma literatura hegemônica.
PALAVRAS-CHAVE: Colonialidade; Literatura LGBTQIA+; Literatura indígena; Literatura afro-brasileira.
Profa. Dra. Ana Beatriz Sousa Gomes (UFPI)
absgomes@ufpi.edu.br
Prof. Dr. João Evangelista das Neves Araujo (UFPI)
joao-2007@uol.com.br
RESUMO: O papel da educação e da escola no desenvolvimento das relações étnico-raciais vem se tornando cada dia mais importante, pois é no cotidiano escolar que se desenvolvem atitudes refletidas nas diferentes etnias e culturas, onde estão incluídas diferentes linguagens, ações, valores e crenças que permeiam todas as relações sociais no seio do processo educativo. É no cotidiano escolar que se pode discutir e criar melhores condições de se relacionar com o outro, aprendendo a conviver, olhando e conhecendo a si próprio e a outros com respeito. A realidade escolar, pois, demanda uma prática pedagógica crítica, igualitária e antirracista que proporcione aos sujeitos novas maneiras de entender como conquistar uma forma de redefinição cultural e de experiências nas relações múltiplas de diferenças, levando à resistência a ideologias e a práticas discriminatórias. O Simpósio Temático Relações Étnico-Raciais Gênero e Diversidade na Escola objetiva reunir estudos e promover debates que possam oportunizar a aquisição de conhecimentos que fundamentem a compreensão acerca da importância da construção da igualdade nas relações Étnico-Raciais e de Gênero na sociedade brasileira, com vistas a um posicionamento crítico para o combate ao racismo, machismo, ao preconceito étnico-racial e de gênero, a discriminação étnico-racial e de gênero e suas manifestações no currículo da escola.
PALAVRAS-CHAVE: Educação; Relações Étnico-Raciais; Gênero; Diversidade; Escola.
Míriam Cristiane Alves (Universidade Federal de Pelotas – UFPel)
oba.olorioba@gmail.com
Alcione Correa Alves (Universidade Federal do Piauí - UFPI)
alcione@ufpi.edu.br
RESUMO: Ao se observar a relevância adquirida, mais recentemente, por matrizes teóricas de pensamento negro descolonial no campo de investigações desenvolvidas por pesquisadoras(es) negras(os), em centros de pesquisa e programas de pós-graduação do país; e em sequência ao Simpósio Temático, por nós proposto e desenvolvido na edição recente do XI COPENE; vimos propor, a esta edição do África Brasil, uma nova edição do Simpósio Temático “Espaços conjuntos de pesquisa em pensamento descolonial” visando a agregar e estimular o debate entre comunicações orais tributárias de um marco teórico de pensamento negro descolonial, doravante acrescidos dos aportes, teóricos e metodológicos, desde a categoria de Amefricanidade (GONZÁLEZ, 2018). De modo a abrigar pesquisas, concluídas ou em andamento, que proponham usos e interpretações deste marco teórico, assim como das contribuições possíveis da categoria de amefricanidade a este pensamento, o Núcleo de Estudos e Pesquisas É’LÉÉKÒ - Agenciamentos Epistêmicos Antirracistas De(s)coloniais (Grupo DGP/CNPq coordenado pela Profa. Dra. Miriam Cristiane Alves, sediado na Universidade Federal de Pelotas) une esforços ao Projeto de Pesquisa e de Extensão Teseu, o labirinto e seu nome (Projeto de Pesquisa coordenado pelo Prof. Dr. Alcione Correa Alves, abrigado pelo NEABI Ifaradá, da Universidade Federal do Piauí), com vistas a instaurar o debate, notadamente, nos seguintes eixos de interesse, atinentes a, ao menos, um dos grupos supracitados: a) usos e apropriações de um marco teórico de pensamento descolonial, no campo das ciências humanas e da saúde; b) usos e apropriações de um marco teórico de pensamento descolonial voltadas ao ensino básico, em diálogo à Lei 10.639/2003; c) psicologia antirracista e descolonial; d) estudos literários em perspectiva antirracista e descolonial; e) usos e apropriações da categoria de amefricanidade, assim como do conjunto do pensamento de Lélia González.
PALAVRAS-CHAVE: Pensamento descolonial; Pensamento americano; Epistemologias antirracistas; Agenciamentos antirracistas e descoloniais.
(EXCLUSIVO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO COM ORIENTAÇÃO DO/A PROFESSOR/A)
Prof. Me. Glaucimara Alves da Costa Vieira
glaucimaracosta1@hotmail.com
Prof. Me. João Batista Sousa de Carvalho
joaobatistapoesia@gmail.com
Prof. Me. Nilson Macêdo Mendes Júnior
nilsonmendes@ifpi.edu.br
Prof. Me. Raimundo Silvino do Carmo Filho
silvinofilho2009@gmail.com
Prof. Me. Wilany Alves Barros do Carmo
wilanyesilvino@gmail.com
RESUMO: O VII ENCONTRO INTERNACIONAL DE LITERATURAS, HISTÓRIAS E CULTURAS AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS: ÁFRICA-BRASIL 2021, com o tema NARRATIVAS, ANCESTRALIDADES E OUTROS SABERES, buscando propagar resultados de estudos e pesquisa de caráter interdisciplinar entre literatura, educação, história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, no âmbito da Educação Básica brasileira, oferece o Simpósio LEITURAS, RELATOS DE EXPERIÊNCIAS, PRÁTICAS E SABERES ANTIRRACISTAS NO ENSINO MÉDIO. Este Simpósio objetiva a promoção do diálogo através da troca de experiências entre estudantes do Ensino Médio, sob orientação de seus professores, com apresentações de trabalhos como resultado das atividades de sala de aula e do cotidiano da escola. Os trabalhos podem agregar as mais variadas linguagens, como pesquisas científicas, produções de cartas, relatos de experiências, audiovisuais, poemas, romances, contos, crônicas, documentários entre outros. As apresentações devem respeitar o tempo de até 15 (quinze minutos de duração).
PALAVRAS-CHAVE: Leituras; Práticas; Saberes; Antirracismo; Afro-brasileiros.
Fernanda Felisberto da Silva (UFRRJ)
fefelisb2009@gmail.com
Ricardo “Riso” Silva Ramos de Souza (UFJF)
risoatelie@gmail.com
RESUMO: Este simpósio pretende ser um espaço de discussão e reflexão de pesquisas acadêmicas concluídas ou em andamento, práticas pedagógicas e vivências a respeito das literaturas produzidas pelas autorias negras brasileiras, negro-diaspóricas e africanas. Considerando as autorias negras como essenciais para a produção de conhecimento por meio da literatura, busca-se acolher propostas com abordagem multidisciplinar/transdisciplinar com reflexões sobre questões de gênero, epistemologias negras, memória e identidade, literatura e política, ancestralidade e contemporaneidade, religiões de matrizes africanas, autorias negras e mercado editorial, literatura e diásporas, resistências, negritude, raça e racismo.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura negro-brasileira; Literaturas africanas; Autorias negras; Diáspora negra.
Profa. Norma Diana Hamilton (UnB)
diana_hami@yahoo.com
Profa. Luciene Pereira (SEEDF)
luciene.pereira@edu.se.df.gov.br
RESUMO: As literaturas africanas e afrodiaspóricas apresentam uma heterogeneidade sobre os povos negros, (re)construindo tradições que podem ser unidas sob a abrangência da autoria negra. Essas vozes literárias em (re)construção incluem: as feministas, como a de Conceição Evaristo, Chimamanda Adichie; quilombolas, como a de Nêgo Bispo, José Limeira; LGBTQI+, como a de Jarid Arraes, Michelle Cliff; imigrantes, como a de Buchi Emecheta, Derek Walcott, dentre outras vozes. A Tradução Literária tem papel fundamental na conexão, interpretação e divulgação dessas vozes que cruzam fronteiras. Essas fronteiras simbólicas ou físicas podem parecer ser rígidas e impermeáveis, como discutido em diferentes concepções teóricas/os sociais por Audre Lorde, Djamila Ribeiro, Antonio Bispo, Achille Mbembe, Frantz Fanon, Kimberlè Crenshaw, Sylvia Wynter, dentre outras/os. As concepções dessas/es teóricas/os referentes a temas como lugar de fala, outsider-within, colonização, necropolítica, descolonização, interseccionalidade dentre outras, precisam, cada vez mais, ser dialogadas com as narrativas africanas e afrodiaspóricas. Este simpósio convida pesquisadores, escritores e tradutores a divulgarem seus trabalhos que versam sobre Literaturas Africanas e Afrodiapóricas, a partir de suas tradições em (re)contrução, traduções e ou travessias.
PALAVRAS-CHAVE: Literaturas africanas e afro-diaspóricas; Interfaces de gênero; Raça, classe e sexualidade; Tradução; Travessias.
Maria Suely de Oliveira Lopes (UESPI)
mariasuely@cchl.uespi.br
Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI)
slopes10@uol.com.br
RESUMO: Ao colocar sua própria escrita como processo de escrevivência, Conceição Evaristo (2005) defende que escrever pressupõe que o sujeito realize sua auto-inscrição no mundo, apontando para um processo de empoderamento social e cultural no qual a escrita desempenha função primordial, já que rompe com locais de subalternização à medida que dota sujeitos da capacidade de se autorrepresentarem, de falarem por si (SPIVAK, 2010). Através da noção de escrevi vencia, a autora destaca que coloca em seus textos muito de sua experiência enquanto mulher negra, ressaltando a faceta política da escrevivência, que se converte em instrumento de denúncia social, desnudando as marginalizações históricas impostas aos sujeitos negros, ao passo que demanda por mudanças sociais. Trata-se, portanto, de uma escrita entrecortada pela memória, pela recordação da infância e das dificuldades vividas, mas também profundamente crítica do lugar ocupado pelos sujeitos no mundo, assim como dos processos históricos e ideológicos que possibilitam tal estratificação social. A noção de escrevivência, como uma escrita centrada na experiência pessoal a questionar o mundo, pode ser percebida em diversos textos da literatura afro-brasileira. Assim sendo, propomos o presente Simpósio com o objetivo de aglutinar artigos que abordem teoricamente o conceito de escrevivência, assim como trabalhos que apliquem a noção de escrevivência para a interpretação de textos da literatura afro-brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura afro-brasileira; Escrevivência; Escrita; Memória.
PERÍODO DE INSCRIÇÃO PARA COMUNICAÇÃO EM SIMPÓSIO: 06/10/2021 A 31/10/2021.
Cada participante poderá ser autor/autora de apenas um (01) trabalho.
As propostas de estudantes de ensino médio, graduação e pós-graduação devem ser submetidas, obrigatoriamente, em co-autoria com o/a docente orientador/orientadora.
Cada trabalho poderá ter no máximo dois autores/autoras (incluindo o/a docente orientador/orientadora).
No resumo devem constar:
Envio dos resumos pelo formulário no ato da inscrição. Não podem ser enviados posteriormente.
As apresentações orais com ou sem power point é de responsabilidade do/a participante.
Cada comunicação oral terá o limite de 15 minutos, obedecendo a ordem de apresentação na programação do evento divulgada após envio da carta de aceite.
Obs. 1.: Para qualquer informação quanto aos simpósios enviar e-mail para a organização do evento.
Obs. 2: Os simpósios ocorrerão nos dias 18 e 19/11/21, das 14h às 17h. Duração da sessão: 3h.
Cristian Sales (UNEB)
Hildália Fernandes (UFBA/PPGLITCULT/FACED/BOLSISTA CAPES)
Esse minicurso tem por objetivo compartilhar, de maneira panorâmica, alguns legados litero-poéticos produzidos por mulheres negras espalhadas e reunidas pelas águas oceânicas e salobras. Ao mesmo tempo, explorando alguns traços do processo criativo de autoria negra feminina, a proposta apresenta reflexões que se assentam em algumas epistemologias negras concebidas como apropriadas e promissoras para o mergulho mais profundo em tais águas. São elas: womanism (WALKER, 1984); herstory (MORGAN, 1970); abebelidade (SALES, 2018); literatura abẹ̀bẹ̀ (FERNANDES, 2018); oxunismo (OYEWUMI, 2016 apud NASCIMENTO, 2021); o espelho de Oxum e Iemanja (EVARISTO, 2019) e a noção de encantamento (MACHADO, 2019), dentre outras. Do mesmo modo, memórias ecoadas das travessias dolorosas e ficionalizadas pelas nossas sistah (KILOMBA, 2019), as quais efetivam a linguagem como um lugar de luta (hooks, 2019), realizando o necessário e urgente exercício de expurgar e perlaborar as dores causadas pelos traumas coloniais. Nesse territitório aquoso, o minicurso busca retirar memórias afrodiaspóricas das zonas abissais e lodosas do Atlântico para refazer imaginários. Contudo, ao “mover-se além da dor” (hooks, 2016) e com a garantia do “direito ao devaneio” (NASCIMENTO, 2019), os textos selecionados convertem-se em desdobramentos esperados, acalentados e forjados por todas nós. Por fim, o desejo é de um fértil encontro e conexões, e de que seja firmada uma robusta comunidade de conhecimento sobre tais temáticas, constituindo uma confraria que possa desaguar em corredeiras de continuidade e perenidade acerca de estudos críticos. Àṣẹ!
Cristian Sales é doutora em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia-UFBA, Mestre em Estudo de Linguagens-UNEB, Professora da Universidade do Estado da Bahia-UNEB, Campus III- Juazeiro dos cursos de Direito e Engenharia. É crítica literária e desenvolve pesquisas acerca da produção de conhecimento de escritoras e intelectuais de mulheres afro-latinas e caribenhas, atentando-se aos seguintes aspectos: literatura, autoria, crítica e teoria. Escreveu o prefácio do primeiro romance da escritora negra brasileira Miriam Alves: Bará: na trilha do vento (2015). Desde 2010, já participou como avaliadora de várias edições da antologia literária Cadernos Negros e foi colaboradora do Portal Correio Nagô na Coluna Levantes Literários e Narrativas Negras.
Hildalia Fernandes é professora substituta na FACED/UFBA – atuando no campo da Educação das Relações Étnico-Raciais; doutoranda em Literatura e Cultura pelo Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia onde encontra-se escrevendo uma tese e propondo sobre uma abordagem teórico-crítica negro-perspectivada para ler o legado de Toni Morrison denominada de Literatura Abẹ̀bẹ̀ ; bolsista CAPES; Mestra em Educação e Contemporaneidade pela UNEB; escritora (contista) e pesquisadora sobre produção literária de mulheres negras espalhadas e (re)unidas pela diáspora, em especial sobre Carolina Maria de Jesus e Toni Morrison.
Ricardo “Riso” Silva Ramos de Souza (UFJF)
Durante décadas, o movimento da Negritude francesa foi reconhecido pelas ações de Aimé Césaire, Léopold Sédar Senghor e Léon-Gontran Damas, que inspiraram negras e negros em todo o mundo. Entretanto, nos últimos anos vem sendo desenvolvida uma revisão historiográfica da Negritude em que a presença das mulheres foi essencial para o movimento (Sharpley-Whiting, 2002; Braddock; Eburne, 2013; Césaire, 2021; Edwards, 2003). Nessa perspectiva, as atuações das martinicanas Paulette Nardal e Jane Nardal, as irmãs Nardal, e Suzanne Césaire ganham relevância. Em Paris, as irmãs Nardal foram responsáveis pela aproximação de intelectuais do Harlem Renaissance, do Caribe e da África em um salão literário, produziram ensaios em periódicos, criaram o jornal La Revue du Monde Noir (1931-1932), enquanto Suzanne Césaire foi coeditora e ensaísta da revista Tropiques (1941-1945) já na Martinica. Pretende-se com este minicurso apresenta as trajetórias dessas mulheres, discutir os ensaios escritos por elas e os seus legados para a história da Negritude.
Ricardo Riso é doutorando em Letras – Estudos Literários – UFJF. Mestre em Relações Étnico-Raciais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ. Graduado em Letras pela Universidade Estácio de Sá; Pós-graduação Lato sensu em História, Cultura e Literaturas Africanas e Afro-brasileiras da Universidade Castelo Branco. Com José Henrique de Freitas Santos organizou “Afro-Rizomas na Diáspora Negra: as literaturas africanas na encruzilhada brasileira” (Kitabu Editora, 2013).
Profa. Tainã Rosa (Rede Municipal de Alvorada)
Profa. Mónica dos Santos
O curso Bonecas Negras Ujamaa oferece uma jornada para professores, contadores de histórias e artesãos a aprenderem a costura criativa a partir de uma abordagem afrocentrada e antirracista. Serão introduzidas histórias sobre as bonecas negras no Brasil desde África, histórias contadas pelos griôs que inspiraram os personagens, moldes inéditos da estrutura dos bonecos Chico e Etelvina e os seus vestuários, assim como dicas incríveis de como tornar as peças afetivas e fascinantes. Tudo isso através de uma introdução e três módulos superpotentes. Junte-se a nós! #SomosUjamaa
Tainã Rosa é professora, escritora, contadora de histórias, artista visual e produtora cultural. É Pedagoga, especializada em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura na Educação Básica e Mestranda em Letras/Literatura, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua em diferentes projetos culturais integrando literatura, artes visuais e relações étnico-raciais, e possui escritos publicados em exposições, jornais, revistas e livros. Em 2020, fundou o podcast afrocentrado A Cor da Voz a fim de registrar epistemologias negras por meio de narrativas orais em conteúdos acessíveis aos públicos acadêmico e não-acadêmico. No mesmo ano, recebeu o Prêmio de Poesia Falada do Banco Itaú, com o poema "Acende", e o Prêmio Arte do Quilombo da Fundação Cultural Palmares, com a coleção de bonecas negras "Nós Sankofa".
Mónica dos Santos es especialista en Gestión Cultural. Udelar. Facultad de Ciencias Sociales; escritora del libro El vestido más lindo del mundo; tallerista especialista en Literatura Infantil y Juvenil (LIJ), artesana Afrouruguaya e licenciada en Registros Medicos y Estadísticas Sanitarias".
Márcia Evelim de Carvalho - PPGeL/ UFPI e GPLLER/ UESPI
A oficina pretende dar visibilidade a narrativas com personagens negros(as), incentivando a necessidade da criação de um acervo de literatura infantojuvenil, composto por livros com a temática africana, afro-brasileira e com o personagem negro como protagonista da história, ressignificado positivamente. A oficina também corrobora com a afetação e efetivação da Lei 10639/03, que torna obrigatório o ensino da história da África e da cultura Afro-brasileira nas instituições públicas e privadas de ensino. A Lei institui políticas de ações afirmativas, fruto de anos de luta do Movimento Negro para que o estado brasileiro reconhecesse o racismo e traçasse estratégias para combatê-lo. Dessa forma, a metodologia adotada envolve a leitura e contação destas narrativas, com uso de multimeios e adereços, como forma de reinventar novas práticas literárias, capazes de sensibilizar o público participante acerca da diversidade cultural da sociedade brasileira. Das histórias podem brotar vivências e saberes ancestrais que nos constituem, em consonância com as várias linguagens da arte. A oficina interessa a professores(as), bibliotecários(as), estudantes e demais interessados em acordar narrativas com personagens negros(as).
PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Personagem negro. Leitura. Contação de Histórias. Cultura africana e afro-brasileira.
Márcia Evelim de Carvalho é doutoranda em Letras/UFPI. Mestre em Letras – Estudos Literários / UFPI. Graduada em Letras-Português/UESPI. Professora, Contadora de Histórias e Autora dos livros: O Boi do Piauí (2015), O Segredo da Chita Voadora (2017), A Flor do Pequeno Principezinho (2019), Ágata e a Saúde da Mulher (2019), em coautoria com Dr. Luís Ayrton Santos Jr. e Sou Mulher Negra do Quilombo, Sim Senhor! (2019), em coautoria com a Profa. Silvana Maria Pantoja dos Santos.
Etapa | Prazo | |
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Submissão de Comunicações Orais nos Simpósios | 06/10/2021 a 31/10/2021 | PRORROGADAS |
Resultado da Seleção das comunicações em simpósio | Até 03/11/2021 | |
Inscrições para participação em Minicursos e Oficinas | 06/10/2021 a 31/10/2021 | PRORROGADAS |
Inscrição para Ouvinte | Até 30/10/2021 | |
Cartas de aceite | Até 03/11/2021 | As cartas estarão disponíveis na área restrita |
Estudantes de Ensino Médio |
Estudantes de Graduação |
Estudantes de Pós-Graduação |
Professores/as e pesquisadores/as |
Ouvintes |
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GRÁTIS
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R$ 15,00
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R$ 15,00
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R$ 30,00
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GRÁTIS
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Inscreva-se | Inscreva-se | Inscreva-se | Inscreva-se | Inscreva-se |
*ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO/PÓS-GRADUAÇÃO DEVEM APRESENTAR SUA PROPOSTA JUNTO COM SEU/SUA ORIENTADOR/A
NÃO HAVERÁ REEMBOLSO PARA INSCRIÇÕES PAGAS